Figuras mitóticas na displasia epitelial e no carcinoma espinocelular
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A lesão displásica epitelial oral, também designada por lesão pré-cancerosa, é um dos temas mais complexos da patologia da cabeça e do pescoço. O conceito de uma evolução gradual do cancro na mucosa oral, ou seja, a presença inicial de uma lesão precursora (pré-maligna/pré-cancerosa) que evolui subsequentemente para cancro, está bem estabelecido. A presença de displasia epitelial pode ser ainda mais importante na previsão do desenvolvimento maligno do que as caraterísticas clínicas. Os defeitos da mitose resultam em várias anomalias nucleares, nomeadamente, micronúcleos, b...
A lesão displásica epitelial oral, também designada por lesão pré-cancerosa, é um dos temas mais complexos da patologia da cabeça e do pescoço. O conceito de uma evolução gradual do cancro na mucosa oral, ou seja, a presença inicial de uma lesão precursora (pré-maligna/pré-cancerosa) que evolui subsequentemente para cancro, está bem estabelecido. A presença de displasia epitelial pode ser ainda mais importante na previsão do desenvolvimento maligno do que as caraterísticas clínicas. Os defeitos da mitose resultam em várias anomalias nucleares, nomeadamente, micronúcleos, binucleação, aspeto de ovo partido, núcleos picnóticos e aumento do número e/ou figuras mitóticas anormais. Estas figuras mitóticas anormais são frequentemente observadas na displasia epitelial oral e no carcinoma de células escamosas. O aumento do número de figuras mitóticas e/ou anormais são critérios importantes que têm um peso acrescido na classificação das displasias e do CEC. Uma coloração histoquímica corretamente padronizada e a utilização precisa de critérios morfológicos para a identificação de figuras mitóticas ajudam a uma identificação adequada.
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