Todos os dias as vidas dos Filhos de Terceira Cultura - FTC são caracterizadas pela experiência de terem vivido fora da sua terra natal. A medida que se tornam adultos e por vezes retornam à casa ou passam a viver em outro lugar diferente do que nasceram ou cresceram, eles tentam encontrar um senso de identidade e pertença. O nosso objetivo é o de analisar a experiência de crescer entre culturas e o seu efeito na identidade, no sentido de pertença, bem como sua capacidade de se ver a si mesmo e capacidade de resiliência perante os desafios de tal experiência. Com base em pressupostos teóricos, e com o objetivo de manter a perspetiva da Abordagem Centrada na Pessoa, o presente trabalho teve como objetivo percecionar ao nível da autoestima, das capacidades de resiliência, sentido de identidade e de pertença, a existência de diferenças entre os FTC adultos de língua portuguesa, os FTC adultos americanos e um grupo de controlo, composto por adultos monoculturais.