Com o objectivo de contribuir para o debate sobre a emergência e o renascimento africanos pós-coloniais, e utilizando o método da hermenêutica prospectivista, o autor denuncia a importação generalizada de modelos de governação (1), questiona o código de emergência do Egipto faraónico (2), O autor denuncia a importação generalizada de modelos de governação (1), questiona o código de emergência do Egipto faraónico (2), o gesto de pensamento através do qual os antigos estudantes gregos que regressaram a casa difundiram e desenvolveram os conhecimentos adquiridos (3), as causas da perda desse estatuto histórico pelo Egipto (4) e os dogmas do academismo ocidental (5). A partir daí, e tendo em vista a construção de um conceito de Universal a posteriori, implementa a epistemo-ética como modo de avaliação prospectiva da tradição africana ante-colonial, cruzando-a com a realidade pós-colonial, de modo a fazer emergir uma síntese original e dinâmica, através da qual a África possa reemergir e renascer no novo mundo globalizado, numa medida que vise o Desenvolvimento, de que a Felicidade é a meta, como um caminho, e já não como um destino. Conclui que a descolonização profunda do entendimento africano é a condição para o ressurgimento e renascimento africano para o Desenvolvimento.