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Este trabalho busca traçar um panorama conceitual da teorização que Sigmund Freud e Jacques Lacan fizeram sobre a questão do fim de análise. A partir dos impasses freudianos do texto Análise Terminável e Interminável (1937), verifica-se que a obra lacaniana realizou avanços teóricos e técnicos notáveis, formalizando uma teoria própria ao final de análise em que a ética da psicanálise sustenta um desenlace lógico para o sujeito e a causa de sua divisão. Sem poder mais voltar atrás em relação às consequências de seus ditos e à decorrente perda de suas referências fundamentais na fantasia, o…mehr

Produktbeschreibung
Este trabalho busca traçar um panorama conceitual da teorização que Sigmund Freud e Jacques Lacan fizeram sobre a questão do fim de análise. A partir dos impasses freudianos do texto Análise Terminável e Interminável (1937), verifica-se que a obra lacaniana realizou avanços teóricos e técnicos notáveis, formalizando uma teoria própria ao final de análise em que a ética da psicanálise sustenta um desenlace lógico para o sujeito e a causa de sua divisão. Sem poder mais voltar atrás em relação às consequências de seus ditos e à decorrente perda de suas referências fundamentais na fantasia, o sujeito deve sustentar seu desejo sem garantias. Se tudo o que se diz parte da impossibilidade estrutural da relação sexual, o sofrimento neurótico pode se valer do fato de estrutura para lidar com a angústia de outra forma. A metamorfose do sujeito diz respeito, portanto, ao saber lidar com a natureza do semblante e o irredutível de seu sintoma no silêncio da letra que rubrica seu gozo.
Autorenporträt
Luiz Fellipe de Almeida Santos, CRP 06/127433, is a psychoanalyst with a degree in psychology from the University of São Paulo (USP). He currently takes part in the Clinical Formations of the Forum of the Lacanian Field of São Paulo and works in private practice.