A fitorremediação é uma tecnologia que explora a capacidade de uma planta para remover contaminantes do ambiente ou tornar os compostos tóxicos inofensivos. A fitorremediação tem vindo a atrair a atenção como uma tecnologia de remediação baseada em plantas, em rápido desenvolvimento e barata. Em locais contaminados com metais, as plantas podem ser utilizadas para estabilizar ou remover os metais do solo e das águas subterrâneas através de três mecanismos: Fitoextracção, Fitofiltração, Rizofiltração, e Fitostabilização. A fitorremediação é mais adequada para locais com contaminantes moderadamente hidrofóbicos tais como benzeno, tolueno, etilbenzeno, xilenos, solventes clorados, PAHs, resíduos de munições de nitrotolueno, excesso de nutrientes tais como nitrato, amónio e fosfato, e metais pesados. Uma vez tomada uma substância química orgânica, uma planta pode armazenar (sequestro) a substância química e os seus fragmentos em novas estruturas vegetais por lenhificação ou pode volatilizar, metabolizar, ou mineralizar a substância química até ao dióxido de carbono, água e cloretos. Os mecanismos de desintoxicação podem transformar a substância química mãe em metabolitos não fitotóxicos, incluindo a lignina, que são armazenados em vários locais em células vegetais.