Em muitas partes do país, as mesmas infra-estruturas de produção e distribuição de electricidade, caminhos-de-ferro e gás estão actualmente a ser reconstruídas. A maioria dos programas de reestruturação são concebidos para criar segmentos competitivos, bem como para diferenciar entre segmentos competitivos e monopolistas. Em muitas infra-estruturas, o sector competitivo precisa de um sector exclusivo para prestar serviço ao cliente. Em todos estes sistemas, o preço que os fabricantes oferecem pelo seu produto depende da sua localização, bem como do destino dos seus produtos. O tráfego e o congestionamento da rede causam diferenças nos custos de transmissão entre as diferentes partes da rede. A indústria energética, que sempre foi regida por um sistema centralizado, é uma das infra-estruturas que sofreu enormes mudanças. Este sistema centralizado está se tornando uma indústria competitiva na qual o mercado reduz o preço da eletricidade e sua distribuição através do aumento da concorrência. Esta modernização tem quebrado os três elementos básicos desta indústria, nomeadamente a produção, o transporte e a distribuição. O controlo independente da rede num sistema redesenhado facilita tanto a concorrência como o acesso directo aos componentes da rede.