A participação nos fluxos tecnológicos internacionais constitui-se parte importante da base tecnológica das nações. Segundo relevante pesquisa com firmas americanas, o Yale survey, a busca por tecnologias estrangeiras foi considerado por aquelas como o método mais efetivo de aprendizado, depois da realização de P&D própria. Com o crescimento da competição e produção internacional, e dada a impossibilidade real de os países/empresas individualmente oferecerem respostas rápidas a estas mudanças, o acesso a tecnologias estrangeiras tem se tornado imperativo para o suprimento das necessidades tecnológicas das firmas empresas e manutenção de seu dinamismo. Sendo, consequentemente, um aspecto de relevância para o crescimento econômico das nações. No entanto, pouco sabe-se sobre esse fluxo contínuo de tecnologias que ocorre entre as fronteiras nacionais. Esse trabalho traz uma reflexão cuidadosa acerca desse movimento incluindo conceitos teóricos, indicadores disponíveis, e sua mensuração prática desde o pós guerra, à luz da abordagem evolucionária da economia.