Toda a sociedade aspira a nutrir membros que possuam e exibam disposições de carácter positivo. Dado o aumento geral da decadência social entre a humanidade, o bom carácter está continuamente a receber muita atenção, muito mais do que a excelência intelectual. Para este efeito, as escolas - sendo agentes primários de socialização - estão mais do que nunca a ser encorajadas a desenvolver programas fortes de formação do carácter que moldarão os alunos em cidadãos responsáveis, virtuosos e humanos. Este trabalho examina algumas das abordagens de formação de carácter que têm sido empregadas nos sistemas educativos quenianos com o objectivo de estabelecer a sua eficácia. Fá-lo comparando e contrastando as referidas abordagens com modelos estabelecidos de formação de carácter e teorias de virtude moral. O trabalho tem como alvo os decisores políticos da educação e os criadores de currículos, fornecendo-lhes guias úteis em matéria de formação de carácter. Os professores e os pais estão igualmente envolvidos, dado que têm a pesada responsabilidade de educar as crianças da forma desejada. Lendo através do trabalho, obtém-se uma resposta à pergunta antiga: O carácter pode ser ensinado?