Trata-se de um processo que se identifica como: formação académica em torno e face a oportunidades e capacidades, ou exigências e recursos. São apresentados os elementos centrais da encruzilhada das IES no que diz respeito ao seu passado institucional e ao seu futuro mercantil, mas é negligenciada a discussão dos factores ideológicos que sempre acompanharam a universidade pública. Durante o seu florescimento, as IES mantiveram uma relação de dependência com o Estado, mais precisamente com as elites governamentais, uma vez que estas, na ânsia de serem incluídas nos programas de ciência e tecnologia, patrocinavam com fundos públicos as inovações que necessariamente tinham de ser forjadas nas academias, dada a legitimidade que estes programas tinham de ter junto das esferas sociais.