A investigação nas ciências sociais, e especificamente nos estudos sobre a paz, utiliza frequentemente o trabalho de campo como método de recolha de dados. Durante este processo, os investigadores estão expostos a uma variedade de riscos de segurança para os quais não estão muitas vezes preparados. Os investigadores e as instituições que os enviam devem fazer um melhor trabalho de gestão dos riscos no terreno, nomeadamente através da criação de estratégias de tomada de decisões para os investigadores. Estas estratégias devem ser informadas tanto pelo conhecimento substantivo como pelo conhecimento experiencial e emocional de outros investigadores que efectuaram trabalho no terreno. Este trabalho destaca a minha própria experiência de investigação e os perigos com que me deparei. Ao mostrar o processo típico do trabalho de campo e a atenção mínima à gestão do risco, é evidente que a segurança e a experiência pessoal são partes essenciais da investigação e dos resultados académicos. Este trabalho dá voz a outros investigadores que sofreram incidentes no terreno e abre um debate sobre as melhores formas de ajudar os investigadores a gerir os riscos do ambiente de trabalho de campo.