32,99 €
inkl. MwSt.
Versandkostenfrei*
Versandfertig in 6-10 Tagen
  • Broschiertes Buch

No Brasil, "o país que mais mata travestis e transexuais no mundo", agressões proferidas contra pessoas que performam travestilidade e transexualidade, de tão corriqueiras, parecem ter perdido a capacidade de chocar, gerar debate e inspirar empatia. Desde logo, não foi o que aconteceu com o Caso Verônica Bolina, amplamente midiatizado. Presa sob a acusação de ter agredido uma vizinha em abril de 2015, Verônica, que na delegacia teria mordido a orelha de um carcereiro, depois 'apareceu' desfigurada em fotos que circularam em redes sociais e ilustraram narrativas noticiosas. Estas, por seu…mehr

Produktbeschreibung
No Brasil, "o país que mais mata travestis e transexuais no mundo", agressões proferidas contra pessoas que performam travestilidade e transexualidade, de tão corriqueiras, parecem ter perdido a capacidade de chocar, gerar debate e inspirar empatia. Desde logo, não foi o que aconteceu com o Caso Verônica Bolina, amplamente midiatizado. Presa sob a acusação de ter agredido uma vizinha em abril de 2015, Verônica, que na delegacia teria mordido a orelha de um carcereiro, depois 'apareceu' desfigurada em fotos que circularam em redes sociais e ilustraram narrativas noticiosas. Estas, por seu caráter imagético-performativo, mais do que servirem de apoio visual para narrativas noticiosas, ajudaram a co-construi-las. Tendo-o em conta, o objetivo desta pesquisa é o de identificar como performances de gênero não binárias/hegemônicas, mais especificamente, performances de travestilidade, tais como as atribuídas à Verônica, são foto-graficamente construídas em duas narrativas noticiosas: uma delas publicada pelo jornal Diário de S. Paulo e a outra pelo G1, o portal de notícias da Globo.
Autorenporträt
Licenciada en Comunicación Audiovisual y Periodismo por la Universidade Federal Fluminense (Rio de Janeiro, Brasil), Clarissa González, doctora en Artes por la Universidad Complutense de Madrid con mención Cum Laude, compagina la vida académica con su trabajo como periodista y artista.