"Fotonovelas e as leitoras dos anos 60 e 70" aborda a problemática da mulher como produtora de sentidos a partir de um material textual considerado menor, por ser resultado daquilo que os estudos sobre mídia costumaram intitular de Indústria Cultural. No entanto, formulações teóricas de estudiosos como Michel de Certeau permitem reconhecer o papel ativo das mulheres como produtoras de sentidos e não apenas como consumidoras passivas, que assumiam o discurso dos meios de informação sem nenhum tipo de questionamento. A maioria das revistas femininas dos anos de 1960 e 1970 tinha como ideal um discurso que preparava as mulheres para o ambiente doméstico. É neste ponto que as práticas de leitura proporcionam a contrapartida das leitoras, uma vez que as visualizam em sua postura ativa diante do texto das revistas, mostrando o uso particular que o público feminino fazia das fotonovelas que lhes eram vendidas. Desta maneira, este livro tem como eixo central de suas discussões, a atitudeda leitora diante dos enredos aparentemente "banais" que faziam parte de seu cotidiano.
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