Cada geração tem a missão de contribuir para o avanço da ciência, para a modernização da sociedade humana e para a subsequente melhoria das condições de vida das pessoas. Uma tal abordagem dinâmica do papel e do lugar das gerações na história implica coragem (...) sem qualquer linguagem. É verdade que as revoluções têm um preço, em termos de morte e destruição. Isto não é o que nos vai assustar. Pois se não fizermos nada agora, não só será uma traição insuportável e alta, como teremos contribuído para adiar por dois milênios um objetivo tão próximo. Temos de fazer algo para mudar as coisas, mesmo que leve tempo. Não queremos combater imediatamente a praga dos regimes políticos corruptos, das presidências vitalícias como nos Camarões, e recentemente na Costa do Marfim e na Guiné Conacri, das elites corruptas, das relações injustamente exploradoras com antigas metrópoles e dos planos para converter as repúblicas ditatoriais em monarquias selvagens.