Um estudo prospectivo e longitudinal de 18 meses (Dezembro de 2012 a Maio de 2014), que teve lugar no departamento de cirurgia geral do Hospital de Segou, centrou-se na gestão de 56 casos de fístulas urogenitais obstétricas com o objectivo de estudar as fístulas urogenitais obstétricas no Hospital de Segou. A faixa etária de 21 a 30 anos foi a mais representada (41,1%). 41% dos pacientes contraíram a fístula antes dos 20 anos de idade. 64,3% dos pacientes tinham uma altura entre 151-160 centímetros. A situação de vida era matrimonial em 69,6% dos casos. As fístulas com menos de um ano constituíram 46,4% da amostra. 51,8% dos pacientes não tinham beneficiado de consultas pré-natais. 66,1% tiveram um parto prolongado de 24 a 72 horas. 80,4% dos pacientes fizeram o parto num estabelecimento de saúde, por cesariana em 55,3% dos casos e natimorto em 94,6% dos casos. A fístula era do tipo I em 30,4% dos casos, localizada numa vagina macia em 85,7% dos casos. 62,5% dos pacientes encontravam-se na sua primeira reparação cirúrgica. A via vaginal foi a mais frequentemente utilizada (71,4%). As fístulas foram fechadas e secas em 62,5% dos casos.