O presente trabalho revisou estudos sobre a intervenções baseadas na Reorganização Neurológica no espectro autista, principal medida descoberta por Temple Fay, aplicada por Glenn Doman e Beatriz Padovan. A justificativa do estudo baseia-se na escassez de trabalhos a respeito do tema e na larga discussão sobre a eficácia da reorganização neurológica anteriormente aplicada sem a comprovação da neuroplasticidade. O objetivo foi realizar uma revisão de literatura percorrendo as bases que podem concretamente fundamentar o método, hoje respaldadas pela neurociência e expor intervenções de outras naturezas como coadjuvantes no tratamento. Dentre os principais resultados, o presente estudo revelou uma fundamentação teórica bastante concreta através da neurociência, embora a prática do método Doman-Delacato seja considerada controversa e os resultados dos estudos de campo apresentem-se bastante inconclusivos. A conclusão sugere um novo protocolo no seguindo a teoria hoje embasada pela neurociência e novos estudos de campo. Este é o segundo estudo de uma série de três obras que buscam o tratamento e levantam hipóteses consistentes sobre as origens do transtorno.