Apresenta a produção acadêmica de geógrafos no período de 1982-2012. Identifica os temas mais tratados, os lugares da produção e a existência de especialistas com ligação na formulação de políticas territoriais do Estado brasileiro. Questiona a renovação da Geografia no Brasil, ao expor a negligencia dos geógrafos com a análise do Estado, parceiro dos geógrafos nas instituições de ensino e pesquisa. Mostra a concentração da produção em poucos geógrafos das grandes universidades no Brasil e a ligação dos geógrafos com formuladores de políticas estatais de organização territorial. Conclui que, no período analisado, a obra de Bertha K. Becker é preponderante na Geografia Política e Geopolítica e que o afastamento do profissional de políticas territoriais do Estado não se efetivou, ao contrário se intensificou.