O geopolímero é tratado como uma alternativa ao cimento Portland, sendo a menor quantidade de CO2 despejada na atmosfera durante sua produção a principal vantagem. Os nanotubos de carbono são considerados promissores materiais a serem utilizados como reforços de materiais compósitos, possuindo características de resistência a tração e módulo de elasticidade próximos de 54 GPa e 1470 GPa respectivamente. Ressalta-se que no estágio atual de estudos uma grande barreira existente para a utilização dos NTC é a sua efetiva dispersão antes da incorporação em matrizes. Os mesmos são vendidos em feixes altamente aglomerados, sendo que para o uso como reforços, a dispersão em água se torna complicada. Após a procura de um método de dispersar os nanotubos em água com o auxílio de um aditivo policarboxilato como dispersante, reforçou-se uma matriz geopolimérica produzida com metacaulim, silicato e hidróxido de sódio. Foi observado um acréscimo de resistência à flexão e compressão com a incorporação dos nanotubos de carbono. O acréscimo de resistência à flexão foi superior a 40% e para resistência à compressão obteve-se resultados 75% mais resistentes com o uso de nanotubos de carbono.