Os problemas ambientais começam a ser discutidos com mais interesse por volta da década 70, e tem vindo a ganhar terreno com o desenvolvimento das tecnologias e as crescentes necessidades humanas em querer ocupar e explorar áreas sensíveis a erosão, e por causa das suas fragilidades ligadas à topografia, actividades antropóticas e aos fenómenos naturais. A República de Moçambique, têm vindo a criar instrumentos e normas que regulam algumas actividades sobretudo em áreas sensíveis a problemas ambientais, alinhado a várias iniciativas como é o caso da Conferência Intergovernamental realizada em Tsibilisi (EUA), em 1977, e que deu inicio a um amplo processo global de Educação Ambiental, com vista a criar condições que reorientem a produção de conhecimento baseada nos métodos da interdisciplinaridade e nos princípios da complexidade. A pesquisa tem como área de estudo a parte costeira da Ilha de Ka-Nyaka, e como deve se imaginar, a Ilha esta exposta a ventos extremos, ciclones, efeitos de mudanças climáticas e suas consequências, por conta desses fenómenos, a área de pesquisa debate-se com problemas ambientais ligados a erosão ao longo da sua costa.