Desde o início que o homem tem sido uma componente dinâmica do ambiente. A expansão da população e a industrialização afectaram conjuntamente o ambiente a níveis inesperados. A gravidade do problema forçou a atenção global para a tendência avassaladora desta calamidade. É bem verdade que, atualmente, a gestão dos resíduos sólidos constitui um grande desafio nas zonas urbanas de todo o mundo. O problema da eliminação de quantidades cada vez maiores de substâncias sólidas tornou-se uma dor de cabeça não só para os países industrializados e desenvolvidos, mas também para a maioria dos países em desenvolvimento. Cerca de 1 por cento do PNB e 20 a 40 por cento das receitas municipais nos países em desenvolvimento são gastos na gestão dos resíduos sólidos. A gestão de resíduos sólidos dá emprego a cerca de 6 trabalhadores por cada 1000 habitantes, o que representa cerca de 2% da mão de obra nacional. A má qualidade do serviço prestado na maioria das zonas urbanas, em termos da quantidade de resíduos sólidos recolhidos e da proteção ambiental proporcionada. Na Ásia, a produção de resíduos sólidos atingiu 1 milhão de toneladas por dia. De acordo com o Banco Mundial, as zonas urbanas da Ásia gastam 25 milhões de dólares por ano na gestão dos resíduos sólidos, valor que aumentará para 47 milhões de dólares.