A atual crise e escassez da força de trabalho em saúde têm sido identificadas como principais obstáculos para alcançar a maioria das metas de saúde e de desenvolvimento no nível global. Tal realidade é mais aguda na África subsaariana, e em pelo menos três, dos cinco Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Por meio de uma pesquisa documental, orientada com base em quatro variáveis elaboradas, o estudo procurou comparar as capacidades institucionais em três países do continente africano (Angola, Cabo Verde e Moçambique), no tocante à gestão das condições de trabalho e emprego no setor saúde. Os resultados do estudo sugerem que, os três PALOP compartilham problemas e desafios similares, deficiente funcionamento dos sistemas de saúde e débeis capacidades institucionais da gestão das condições de trabalho e emprego em saúde.