O sequestro de carbono pelas plantas em práticas agro-florestais não é apenas uma solução eficaz para arrefecer o planeta através da redução do dióxido de carbono atmosférico (CO2), mas também um meio de combater a insegurança alimentar no Sul. A sua implementação no âmbito das resoluções climáticas sobre a limitação das emissões de gases com efeito de estufa e do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), poderia gerar benefícios monetários e alimentares. 10.000 hectares de agrofloresta com Faidherbia albida sequestrarão 3.826.106 toneladas de CO2 equivalente ao longo de 60 anos e aumentarão o rendimento das culturas em 3.110 hectares em mais de 100% após 60 anos. Outro efeito não avaliado seria a melhoria da precipitação e da pluviosidade, bem como o controlo da erosão (hídrica e eólica) e a geração de rendimentos adicionais através da venda de sementes de Jatropha curcas para serem utilizadas como sebe viva.