O objetivo do presente o livro é discutir a expansão das uvas globais e das multinacionais na Região de Mendoza, Argentina e o embate entre as perspectivas global e local. Na metodologia empregada buscou-se identificar o significado da globalização, fragmentação e das multinacionais na indústria do vinho quanto à padronização fordista. A produção vitivinícola tem sofrido grandes transformações devido à globalização. Assim procurou-se discutir a extensão de seus efeitos na produção vitivinícola mundial. Dessa maneira, optou-se por fazer uma revisão bibliográfica sobre o conceito de globalização e seus diferentes vieses de análise: econômico, político e cultural, notando-se um imbricamento desses aspectos. Investigou-se, também, até que ponto e em quais aspectos da globalização relacionado à mercadoria vinho é real ou factível. Questionou-se a possibilidade de haver uma padronização do vinho voltada para o mercado internacional. Outro conceito discutido à luz da globalização é o defragmentação, que surge como seu contraponto e obstáculo ou resistência. Em Mendoza, Argentina notou-se a tendência da expansão das multinacionais e das uvas globais, com destaque para a Malbec.