Nos anos 70, para colmatar a falta de professores, o Governo da República da Guiné tomou a iniciativa de empregar jovens licenciados durante um ou dois anos no ensino geral ao nível das faculdades e escolas secundárias, antes de entrarem para a universidade. Tive a honra de fazer parte da primeira vaga destes bacharéis, que na altura eram chamados estudantes "extra-micro", porque frequentavam cursos por correspondência a partir das suas respectivas faculdades. Durante uns bons dois anos seguidos, leccionei em escolas secundárias. Desde então, provei o encanto do ensino e o prazer de poder transmitir alguns dos meus conhecimentos a outros que aparentemente precisam deles. Desde então, tenho mantido este amor de comunicar e manifestei-o sempre que me foi dada a oportunidade. A série de publicações que me proponho fazer está, portanto, de acordo com esta lógica. É meu ardente desejo poder realizar o que é para mim uma paixão.