Estima-se na República Democrática do Congo que cerca de 80% dos conflitos submetidos aos tribunais estão directa ou indirectamente relacionados com terras e propriedades, um sinal de que o sector fundiário é objecto de preocupações e problemas. A maioria dos casos envolve a expropriação ilegal de bens e propriedades dos cidadãos por certas autoridades político-administrativas e militares, bem como por certos homens de negócios e indivíduos ricos, em detrimento dos seus proprietários.O sistema judicial congolês há muito que é acusado de corrupção, tanto por aqueles que são sujeitos a julgamento como por ONGs nacionais e internacionais. Isto justifica em parte a relutância de algumas pessoas em ir a tribunal por medo de incorrer em custos exorbitantes a fim de não obter justiça.
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