A presente obra faz uma abordagem da génese dos grupos de trabalho autónomos e dos vários modelos teóricos que foram sendo propostos ao longo do século XX para explicar o funcionamento deste tipo de realidade grupal. É apresentado ao leitor um estudo empírico sobre equipas autónomas, realizado em Portugal, no contexto da indústria de componentes para automóveis. São delineados os vários passos de um estudo de caso múltiplo e é explicado o modo como foi induzido um modelo teórico a partir dos dados recolhidos em observações no terreno fabril e em entrevistas (não estruturadas e semiestruturadas). O objetivo deste livro é ajudar estudantes e gestores a lidarem com a temática da autonomia, percebendo as lógicas de empoderamento e de democraticidade que as equipas desta natureza exigem.
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