Tem havido diferenças teóricas de opinião sobre a extensão e o propósito da autorrevelação de um terapeuta. No entanto, há poucas pesquisas que examinam a autorrevelação do terapeuta de sua própria doença física crônica. Este estudo buscou verificar os motivos pelos quais os terapeutas com doença física crônica optaram por revelar informações sobre sua doença a seus clientes, bem como a percepção do terapeuta sobre os efeitos que essas revelações tiveram na relação terapêutica. Este estudo qualitativo e exploratório também teve como objetivo expandir o corpo de conhecimento sobre auto-revelações dessa natureza, que é limitado e escrito em grande parte a partir de uma perspectiva psicanalítica. As principais descobertas deste estudo foram que os terapeutas eram mais propensos a se revelarem para clientes que também tinham uma doença física. Eles utilizaram suas revelações a clientes com uma doença para modelar certos comportamentos, unir-se ou se identificar com a experiência de seu cliente e para diminuir a ansiedade do cliente.