Os temas autismo e a síndrome Asperger, que faz parte do mesmo espectro, são fascinantes, pelas controvérsias e mistérios que os e envolvem, tornando, o seu funcionamento, por vezes tão geniais, que por mais estudos e avanços desde as descobertas de Kanner no século passado, pouco se evoluiu em termos de descobertas no universo dessas pessoas, principalmente, como é a sua percepção e relação corpo no espaço, tema que objetivou esse estudo. Tive como orientador o Prof. Dr. Francisco Assumpção Jr., na Psicologia da USP, que há anos se dedica aos estudos com os pacientes com síndrome de Asperger, que são os autistas de alto funcionamento, onde ele já realizou várias pesquisas sobre morte, tempo, dor, etc. Pela dificuldade em sociabilização e também na comunicação que fazem parte do espectro autístico, muitas vezes, eles usam o corpo de maneira bizarra e estereotipada, por meio de maneirismos, gritos e movimentos repetitivos. O estudo possibilitou a descoberta de verdadeiros artistasno piano, no pincel, no lápis e em outras artes que ainda é um mistério e que precisam serem melhores estudadas e de maneira precoce com o diagnóstico diferencial com profissionais gabaritados.
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