Este livro abarca uma proposta inclusiva para o direito. Em termos mais específicos, configura uma proposta inclusiva para o ordenamento jurídico. Basicamente, atém-se a uma interpretação inclusiva, reconhecida na própria constituição de sentido. Como se constituem nossos julgamentos? São eles inclusivos? Seria ético um direito que exclui? Se o direito procura dar um sentido ético, não deveria ser ele inclusivo? Confrontaremos nossa proposta inclusiva com os grandes clássicos teóricos jurídicos, como, também, faremos uso das grandes contribuições teóricas filosóficas envolvidas nessa temática. Com isso, encontraremos várias aproximações com a nossa proposta, embasando-a em fortes enlaces teóricos. O livro Fenomenologia da Inclusividade (2014) já estabelecera as bases teóricas para uma inclusão capaz de medir o escopo inclusivo da ética. Agora, precisamos saber se o ser humano, de fato, sente-se incluído; se a pessoa a quem é dito ter educação, saúde, moradia, vida, etc., sente que possui tais direitos. A integridade do Direito não está apenas na letra, apenas no devido processo legal, mas está no mundo-da-vida.