Desde 2006, o fenómeno da parapolítica na Colômbia tem vindo a ser revelado. Em setembro de 2007, Mario Uribe Escobar, primo do então presidente Álvaro Uribe Vélez, foi convocado para interrogatório, a fim de responder pelas suas possíveis ligações aos paramilitares em Sucre, onde tinha grande influência política. O Presidente Uribe esteve também envolvido em escândalos e queixas junto do Supremo Tribunal de Justiça e de alguns dos seus magistrados por causa do caso do seu primo e das alegadas declarações de "Tasmania", uma testemunha-chave paramilitar na investigação sobre paramilitarismo e parapolítica, que implicavam o Presidente no apoio a estes grupos. Na mesma linha, houve tentativas de reforma do sistema judicial e a cooptação dos órgãos de controlo do Estado pelo executivo, consequência da reeleição do presidente em 2006, para evitar que altos funcionários fossem investigados, julgados e condenados pelas suas ligações com os paramilitares. Esta cooptação e perseguição do Supremo Tribunal criou efetivamente uma institucionalidade hiper-presidencialista no país.
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