Esta obra analisa o contexto setecentista europeu e, posteriormente, português, nos reinados de D. João V, D. José I e D. Maria I. Esse século é ainda analisado na perspetiva das questões de ensino, enquadrado na incipiente tradição da aprendizagem da língua portuguesa a libertar-se progressivamente do predomínio do latim. Numa segunda parte, depois de refletir sobre as relações entre a linguagem, a cultura e a gramática, a obra dedica-se ao estudo da classe gramatical do verbo num corpus de gramáticas setecentistas: Jerónimo Contador de Argote; António José dos Reis Lobato; João Joaquim Casimiro; Pedro José da Fonseca e Pedro José de Figueiredo. Esta obra pretende compreender como se constituiu a gramática no século XVIII e quais as contribuições para a moderna linguística.