Nas suas andanças, os migrantes filipinos, uma e outra vez, são confrontados com a questão de quem são. Muitos pensam que o regresso ao país de origem pode ajudar a dar uma resposta a esta pergunta sobre a identidade. Para aqueles que não podem voar para casa, contentam-se em empreender uma "viagem dentro" - nos pensamentos mais íntimos - onde as suas melhores memórias de casa são guardadas para sempre, na esperança de encontrar aí uma resposta. Para aqueles que são capazes de regressar a casa, a peregrinação à pátria torna-se uma ocasião de "viagem de regresso" para a regeneração cultural na afirmação da sua identidade filipina. E assim, a verdadeira viagem e os pensamentos de regresso a casa, dão sempre aos filipinos na diáspora um sentimento de pertença. Pois nos seus corações, eles sabem que há uma nação que abraçará sempre o seu regresso, desde que mantenham vivo o mito, não importa quanto tempo possa demorar, ou não importa se isso nunca acontece de todo.