Este livro argumenta que a ideologia implica implicitamente a possibilidade do não ideológico, e mesmo que os discursos críticos já não considerem seriamente um "exterior" da ideologia, é no entanto essencial fazê-lo. Além disso, do ponto de vista pedagógico, é totalmente insatisfatório recusar a consideração do não-ideológico ou do transcendente. Se toda a educação é ideológica, então a questão que se coloca é a de saber: como é que se vislumbra um momento bibliotecário? Perante isto, o argumento aqui oferece uma praxis de tensões dialécticas que através do choque de paradigmas oferece aquilo que pedagogicamente afirma ser um momento não ideológico.
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