Quando se é membro de uma cultura, crente e cidadão, tem-se atitudes diferentes em relação ao divórcio. De facto, a cultura nada diz sobre o assunto, a Igreja proíbe-o e o Estado permite-o. Este livro analisa as posições destes três corpos que, embora colaborem durante o casamento, adoptam posições divergentes durante o divórcio resultante. Esta investigação, realizada no âmbito de um estudo científico em Lubumbashi, no Sudeste da República Democrática do Congo, mostra que existem lógicas e estratégias adoptadas pelos actores religiosos (pastores e padres) para impedir que os membros das suas igrejas se divorciem. Para a comunidade religiosa cristã, o divórcio é proibido e inaceitável. Apesar disso, há vários casos de divórcio entre os membros das igrejas cristãs exuberantes.