A Mutilação Genital Feminina (MGF) é a prática de cortar partes dos órgãos genitais femininos externos. É geralmente designada por circuncisão feminina por aqueles que a praticam. As três grandes categorias de MGF são: clitoridectomia, excisão e infibulação. A forma mais ligeira de MGF, a clitoridectomia, é a remoção de todo ou parte do clítoris. A prática da MGF é justificada para exercer controlo sobre a alegada sexualidade descontrolada e a natureza emocional das mulheres. Também se diz que há razões higiénicas e estéticas e a necessidade de cumprir a tradição e supostos requisitos religiosos. Existem poucos estudos sobre as mulheres na Etiópia, mas muitos observadores têm comentado as dificuldades físicas que as mulheres etíopes enfrentam ao longo da vida. Os resultados mostraram que há complicações durante o parto. Para minimizar esse sofrimento, as mães devem recusar a circuncisão do recém-nascido. Os resultados mostraram que a maioria das famílias da zona não tem uma boa educação. Por isso, as famílias menos instruídas devem participar nas actividades de educação comunitária para conhecerem o desafio das estudantes do sexo feminino.