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Este estudo analisa o papel desempenhado pela governação e a natureza do regime cambial no impacto dos recursos externos sobre a taxa de câmbio real nos países da CEDEAO. Baseia-se num modelo de painel dinâmico estimado de acordo com a metodologia GMM de Blundell e Bond (1998). Os resultados revelam que os vários recursos externos têm um impacto positivo na taxa de câmbio real dos países da CEDEAO e, por conseguinte, prejudicam a sua competitividade externa. Parece também que uma melhor governação, tanto a nível agregado como a nível de indicadores dimensionais, contribui para uma melhor competitividade após um afluxo maciço de recursos externos. Utilizando a base de dados TIR do FMI (Ilzetzki, Reinhart e Rogoff, 2008) sobre acordos e restrições cambiais como medida da natureza do regime cambial, verificamos que uma taxa de câmbio menos flexível ajuda a amortecer a apreciação da taxa de câmbio real resultante do influxo de recursos externos.