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A hipertensão é uma das principais causas de doenças cardiovasculares e um problema crescente de saúde pública em muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento. A hipertensão é uma das cinco principais causas de mortalidade no mundo e um importante factor de risco associado a mais de 40% das mortes relacionadas com doenças cardiovasculares e renais. A prevalência da hipertensão varia entre as regiões da OMS e os grupos de rendimento dos países. A Região Africana da OMS tem a maior prevalência de hipertensão (27%) enquanto que a Região das Américas da OMS tem a menor prevalência de hipertensão (18%). Uma análise das tendências actuais mostra que o número de adultos com hipertensão aumentou de 594 milhões em 1975 para 1,13 mil milhões em 2015, com o aumento verificado em grande parte nos países de rendimento baixo e médio. Este aumento deve-se principalmente a um aumento dos factores de risco de hipertensão nessas populações. O Ruanda é um pequeno país da África Oriental onde o rendimento per capita é inferior a 1 dólar por dia. É difícil para as pessoas nas zonas rurais virem para tratamento em hospitais localizados a algumas distâncias das suas casas. Por conseguinte, é importante avaliar o problema da hipertensão e as suas características associadas.