Normas habituais, tradições, ignorância dos direitos sucessórios e falta de poder económico, entre outros factores, constituem os impedimentos contemporâneos à herança das mulheres. Estas práticas atribuem muito valor à superioridade e domínio masculino pelo patriarcado, reduzindo assim as mulheres a seres humanos inferiores e a propriedades hereditárias. Embora os nossos tribunais tenham feito pronunciamentos de que as mulheres devem herdar e existam também apoios legais à herança das mulheres, como leis domésticas e tratados internacionais, a questão fundamental é: Quantas mulheres estão conscientes destes direitos e até que ponto estas leis são aplicáveis, especialmente no Estado Imo da Nigéria? A resposta a estas perguntas mostra que embora uma população de cerca de 98% de inquiridos desconheça a existência destes direitos, não há qualquer conformidade por parte das agências de aplicação da lei no sentido da aplicabilidade destes direitos, pelo que as mulheres continuam a ser grosseiramente deserdadas.