Este estudo de caso trouxe ao plano analítico a problemática da intervenção política do sistema organizacional proposto pelo governo nos modos e expectativas do cotidiano do corpo escolar, e também o processo de incorporação de um modelo curricular próprio de escola técnica conforme o catálogo nacional de cursos técnicos. Este tema permite elencar implicações com o direcionamento para educandos de nível médio, em detrimento a outros níveis de formação, como também aos critérios de uma educação profissional estruturada para um tempo de formação de três anos. Também, esta temática permite emergir problemas trabalhistas vinculados a educação, que de alguma forma interferem nos modos dos docentes se relacionarem com a nova realidade, induzindo expectativas, medos, crises de opiniões, obrigatoriedade de uma autogestão por parte dos docentes. Como também, as formas de se conceber o ensino, as diretrizes curriculares, a capacitação dos profissionais, as exigências inerentes às novas demandas de mercado.