O Togo iniciou o seu processo democrático há mais de três décadas. No entanto, a prática da democracia tem sido prejudicada, na maioria das vezes, por crises políticas. Os fatos e hábitos estão em desacordo com o discurso de uma sociedade ancorada em princípios e valores democráticos. Este artigo pretende mostrar que, apesar do estabelecimento de instituições democráticas e da realização regular de eleições (legislativas, presidenciais e comunitárias), o Togo se vê confrontado com um equilíbrio político precário. Os dados obtidos a partir da agregação das abordagens qualitativa, quantitativa e documental forneceram os resultados, que confirmam que o Togo tem um quadro democrático e que os inquiridos expressam um apego a um ideal democrático. No entanto, o Togo está a passar por um défice democrático, apesar de organizar regularmente eleições.