Este texto centra-se nas eleições presidenciais na África subsariana. Para além das teorias gerais e de um enfoque particular na RDC, discutimos os seguintes Estados: Quénia, Uganda, Ruanda e Zimbabué para a Commonwealth; Burundi, Congo-Brazza e Gabão para a Organização Internacional da Francofonia (OIF); Angola e Moçambique para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Verificámos que os líderes em exercício tendem sempre a manter-se no poder através da revisão da Constituição (60%); a contestação dos resultados das eleições presidenciais é frequentemente seguida de violência popular (80%). Alguns chefes de Estado já se comportam como ditadores (50%) e não querem deixar o poder. Por último, tudo isto é consequência de uma falta de cultura democrática.