Atualmente, a política educacional prioriza a educação para todos e a inclusão de alunos que, há pouco tempo, eram excluídos do sistema escolar, por portarem deficiências físicas e/ou cognitivas. Entretanto, um grande número de alunos (crianças e adolescentes), que ao longo do tempo apresentaram dificuldades de aprendizagem e que estavam fadados ao fracasso escolar não pôde frequentar as escolas e eram rotulados em geral, como ¿alunos difíceis¿. Contudo, não podemos negar que o conhecimento e/ou aprendizado tem presença garantida em qualquer projeção que se faça do futuro. Por isso há um consenso de que o desenvolvimento de um país está condicionado à qualidade da sua educação. Destarte, o objetivo do presente trabalho concentrou-se em identificar e analisar os elementos que constituem as práticas de inclusão dos alunos portadores de deficiência visual em uma Instituição de Educação Técnica e Profissional. Sendo de caráter exploratório e descritivo, o universo da pesquisa foi delimitado pela entrevista com alunos cegos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia ¿ IFBA, campus Salvador.