A lesão medular pode trazer limitações ao indivíduo, mas um programa de reabilitação que avalie o ganho funcional permite o acompanhamento, ao longo do decurso de reabilitação. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os resultados obtidos com a aplicação da Medida de Independência Funcional em pessoas portadoras de paraplegia em programa de reabilitação. Para isso foi realizado um estudo quantitativo transversal, de natureza retrospectiva, de caráter descritivo, com análise de 228 prontuários e da pontuação obtida mediante a Escala MIF. As análises foram feitas sob testes específicos com auxílio do software SPSS, versão 13 para Windows. Os resultados mostraram que, dentre as variáveis estudadas, há uma relação direta entre a idade, o tempo de lesão, nível motor, tempo de internação e a internação com acompanhante e o ganho de independência (p< 0,05). Também há uma relação inversa entre a classificação da lesão (AIS A, B, C, D ou E) e o ganho funcional (p< 0,05). A avaliação funcional em pessoas portadoras de lesão medular, por meio da Escala de Medida de Independência Funcional, permite o acompanhamento do ganho funcional em pessoas submetidas a um programa de reabilitação.
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