Sendo os fertilizantes os factores de produção mais dispendiosos, as abordagens científicas da horticultura de precisão implicam a utilização de nutrientes de acordo com as necessidades reais do solo e das culturas. As técnicas geo-espaciais têm, portanto, muito a oferecer para a preparação de mapas espaciais de nutrientes do solo e das folhas. A indexação e o mapeamento de nutrientes com recurso a estas técnicas revelaram uma maior variação espacial do pH do solo, da CE, do CO (%) e dos teores biodisponíveis de N, P, Ca, Mg, Cu, Zn e Mo, tendo o estado nutricional das folhas indicado deficiências de N, K, Ca, Cu, Zn e B nos pomares de macieiras. A variabilidade espacial dos nutrientes no solo dos pomares e nas folhas da macieira indicou uma forte necessidade de desenvolver recomendações específicas para cada local, a fim de melhorar e manter a produção e a qualidade da maçã. Uma vez criados os mapas, é possível transformar a informação dos modelos Soil Plant Test Crop Response em mapas espaciais de recomendação de fertilizantes. A aplicação de fertilizantes com base em mapas de variabilidade espacial não só reduzirá o custo dos factores de produção para o(s) rendimento(s) visado(s), como também ajudará a uma aplicação equilibrada de fertilizantes que conduzirá a uma melhor saúde dos solos, à qualidade dos produtos e à sustentabilidade do sistema de produção.
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