O objetivo deste estudo era determinar se o Schistosoma mansoni é um problema de saúde na aldeia piscatória de Kigungu em Entebbe, Uganda. Além disso, o estudo também se destinava a descobrir, tal como noutras áreas endémicas de S. mansoni, como as respostas dos isótipos de anticorpos contra os antigénios solúveis dos ovos (SEA) e a proteína solúvel dos vermes adultos (SWAP) de S. mansoni variam com o sexo, a idade e a intensidade da infeção do hospedeiro. Para o efeito, realizei um estudo de coorte transversal para o Schistosoma mansoni entre os residentes de Kigungu, no qual mil participantes se apresentaram para rastreio e inscrição. Foram recrutados novecentos e quarenta e três voluntários e o exame microscópico das fezes revelou que, antes do tratamento, (47,5%) eram S. mansoni positivos. Entre estes, (56,5%) eram do sexo masculino e (43,5%) do sexo feminino. A idade dos doentes do estudo variou entre os 5 e os 60 anos (a idade média foi de 19 anos e a mediana de 33,5 anos). Dezoito meses após o tratamento com praziquantel, 625 (66,3%) dos 943 participantes voltaram para o estudo de acompanhamento e foram revistos quanto a reinfecções e níveis de anticorpos. O exame microscópico das fezes mostrou que (39,4%) ainda eram positivos para S. mansoni. Mais homens (58,5%) do que mulheres (41,5%) foram re-infectados.