A proliferação do aparato da indústria cultural torna, gradativamente, a experiência formativa cada vez mais escassa e superficial. A sociedade da informação, é a mesma que em contra partida, impõe a seus sujeitos uma condição de semiformação ao expropriar-lhes os signos de interação com o mundo, sobretudo na constituição de uma modalidade de linguagem instrumental. Na infância, a formatação dos corpos através da disciplina escolar, que ignora as formas de expressão subjetiva da criança, corrobora o cerceamento gradual das possibilidades de emancipação dos homens. Esta obra visa compreender como as múltiplas linguagens na infância são decodificadas no ambiente escolar enquanto ato indisciplinar, e ao serem remediadas através da formatação dos corpos do infanto, de que forma tal prática relaciona-se com um modelo educacional semiformativo.