(...) Os africanos não têm desempenhado o seu papel no processo histórico a que se dedicam. Contestar este julgamento da história da nossa história é simplesmente recusarmo-nos a assumir as nossas responsabilidades para desempenhar plenamente o papel que é nosso. "Uma coisa é certa: a nossa África já não é a África dos últimos séculos. Um novo sol nasceu, o ar que respiramos não é o mesmo e as questões e preocupações de ontem mudaram na natureza. A nossa realização dependerá da nossa determinação; a nossa liberdade virá da nossa decisão; a nossa vontade fará desta África o que queremos que ela seja. Pela nossa parte, conhecemos o nosso tempo sem o compreender, vivemos sem o agarrar, estamos lá sem estar presentes. Em suma, é tempo de os discursos das reivindicações deixarem de dar lugar à acção combinada dos africanos para reabrir os livros de história e reescrever a História da humanidade com outros.