A extensa literatura avaliativa tem apontado para a conclusão de que não há diferença significativa entre o presencial e os diversos modelos de ensino a distância. No entanto, existe a outra face do fato de que algumas autoridades ainda sustentam que a educação online nunca é igual à instrução tradicional em sala de aula (Phipps & Merisotis, 1999). Um crítico chegou a classificar as escolas virtuais como ¿fábricas de diplomas digitais¿ (Noble, 1997). Há, portanto, uma necessidade perceptível de confirmar ou desconfirmar as alegações de ambos os campos em relação à eficácia comparável entre o ensino tradicional e online. Este livro apresenta um esforço para comparar a instrução tradicional em sala de aula com a instrução online. Os participantes de duas seções diferentes de um curso de tecnologia foram escolhidos para um estudo quase experimental. Enquanto uma seção do curso foi exposta à instrução em sala de aula, outra seção do mesmo curso foi ministrada online. Os resultados da aprendizagem e a satisfação com o curso foram medidos para ambas as classes usando métodos quantitativos (pré e pós-teste, pesquisa de prontidão, inventário de aprendizagem, carteiras de alunos) e qualitativos (entrevistas de foco com ambos os grupos).