Uma interface cérebro-computador (BCI) utiliza directamente sinais de actividade cerebral para permitir aos utilizadores operar o ambiente sem qualquer activação muscular. Um sistema BCI de sucesso permite a uma pessoa controlar alguns aspectos do seu ambiente (tais como luzes na sala, uma televisão, uma prótese neural ou um computador) através da análise dos seus sinais cerebrais. As características específicas da actividade cerebral do utilizador (ou fenómeno neurológico) que se relacionam com a sua intenção de controlar um dispositivo são medidas. Estas características são então traduzidas para comandos de controlo que são utilizados para controlar o dispositivo. Três grandes problemas nesta nova tecnologia são a identificação das características do sinal cerebral mais adequadas para a comunicação, artefactos que podem ocorrer durante os algoritmos de aquisição e tradução do sinal. Nesta pesquisa, foram utilizados diferentes métodos para lidar com estes componentes.