A proposta de introduzir um esquema de empréstimo estudantil surge numa altura em que o custo da educação universitária é tão elevado nos países em desenvolvimento. Um dos maiores estrangulamentos experimentados em muitos países que adoptam o esquema é a elevada taxa de inadimplência. Independentemente de quem recebe o empréstimo e a que taxa de juro, este tem de ser reembolsado para que o esquema seja bem sucedido. É importante ter em conta que os estudantes não podem reembolsar os empréstimos sem uma fonte de rendimento. A emissão de uma lista de penalidades para lidar com os incumpridores de empréstimos que não tenham uma fonte de rendimento para reembolsar os empréstimos pode impedir os potenciais beneficiários do esquema. O desemprego é um dos maiores desafios com que se deparam os licenciados Que direcção de sempre o esquema toma, perguntamo-nos que estratégias apropriadas os governos estabelecerão para que o esquema de empréstimo ao estudante atinja altos níveis de eficiência e igualdade. É portanto imperativo investigar os principais estrangulamentos que podem afectar a implementação de esquemas de empréstimos a estudantes nos países em desenvolvimento.