O problema com as crises financeiras, quer envolvam os EUA ou a contabilidade internacional, é que as questões (no vocabulário de David Harvey (1987) são delimitadas em termos de tempo e espaço. Isto significa que as questões se sobrepõem, primeiro, no 'espaço', que as questões se estendem para além dos contornos dos EUA e das nações estrangeiras. Também envolvem vários organismos reguladores e profissionais, tais como a Securities and Exchange Commission, o Public Corporate Accounting Oversight Board, The Big 4 Accounting firms, e o Congresso dos Estados Unidos. A experiência relevante estende-se também a África e a outros lugares. Os mercados de capitais não têm limites geográficos. Em segundo lugar, as questões estendem-se ao longo do 'tempo' onde as experiências relevantes do passado falam ao presente. O estudo Delco em África (Serra Leoa) é instrutivo porque expõe os limites da prática e teoria convencionais de auditoria e contabilidade. Introduz um importante modo (social) de análise (Teoria Económica Clássica) que é muito mais relevante para a análise da crise actual do que a visão ortodoxa da Teoria Económica Neo-Clássica.